05/12 Acordamos com a notícia de que meu pai havia pedido pra levarem ele no hospital. Levaram ele na Policlínica de Afogados ele e passou o dia lá esperando resultado dos exames. No final do dia foi transferido pro Hospital Agamenon, área cardiológica, e ficou interno.
06/12 Zenilda ficou com ele e presenciou uma parada respiratória, mas ele reanimou e estabilizou nos aparelhos e fez 4 horas de hemodiálise.
07/12 Mainha ficou com ele e o dia correu sem intercorrências, mas com ele ainda sedado, com respirador e outros aparelhos. Eu fui render ela à noite e passei a madrugada lá no setor, sempre dando uma olhada mas tendo aquele choque de realidade de ver tantos doentes ali, cada um com sua história triste...
08/12 Minha irmã chegou pra me render e eu fui pra casa zoró de sono, ainda dormi 2:00 horas. Acordei e pelas 6:30 ela me diz que ele tinha feito 3:00 horas de hemodiálise. Depois ela me ligou dizendo que percebeu um tumulto e foi lá ver e era ele com outra parada respiratória, a equipe lá tentando reanimar, passaram cerca de meia hora tentando, segundo relatos dos vizinhos de leito. Enfim veio a óbito e foi dormir o sono mais profundo de todo... Fui buscar Mainha e meu sobrinho e fomos pra lá nos apoiar mutuamente e tratar a parte de funeral, e foi tudo como num filme. O enterro será amanhã no Cemitério do Barro às 15:00 horas. Agora ele vai descansar e espero que todos nós também...
09/12 Sepultamento no Cemitério do Barro, momento simples mas digno.
10/12 Discurso fúnebre, pela Congregação Sudene; um momento de memórias positivas e encorajamento a todos os presentes, reforçando a esperança da ressurreição contida em João 5:28,29 e Atos 24:15. Foi muito bom e bem especial.
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